quarta-feira, 21 de setembro de 2011
À beira do poço de Jacó
Primeiro se conectar com a Fonte de meu desejo.
Sentir donde nasce esta busca, certo caminho, certa vontade de.
Permanecer no aberto deste desejo, desta fonte que não cessa de jorrar, é aceitar somente o infinito como objeto deste desejo e ter a consciência de que qualquer outro objeto é passageiro, é perecível.
Podemos lembrar aqui da Samaritana em seu encontro com Jesus ao lado do poço de Jacó.
Nela, neste encontro, é desvelado este amor, esta sede insaciável, este verbo intransitivo que dispensa objetos para ser, amar.
E Jesus oferece aquilo que somente pode apaziguar este desejo, a fonte onde jorra água viva. A fonte da qual se bebermos a água seremos saciados. Porque seremos esta própria fonte. Esta água nos faz fontes.
Foi Jesus quem disse: “Quem beber da água que darei, nunca mais terá sede, a água que lhe darei tornar-se-á nele uma fonte, jorro de vida eterna” (Evangelho de João 4, 1-29).
Um bom final de semana a todos.
Com um abraço caloroso.
Daniel M. Oliveira
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